"Na madrugada de 09 de maio, registaram-se dois ataques piratas contra navios mercantes. Os piratas levaram consigo cinco membros da tripulação, incluindo quatro estrangeiros e um equato-guineense", indicou o Ministério da Defesa da Guiné Equatorial, em comunicado transmitido pela rádio publica.
Dois outros marinheiros foram baleados e encontram-se hospitalizados na clínica Paz de malabo, segundo o mesmo comunicado.
Por seu lado, a embaixada russa nos Camarões, que cobre também a Guiné Equatorial, precisou que três cidadãos nacionais tinham sido sequestrados e dois feridos durante os ataques.
"O navio Rio Mitong, atracado no porto de Malabo, foi atacado por piratas que raptaram um cidadão russo, dois outros russos ficaram feridos", afirmou a embaixada, enquanto no "porto de Luba, a 40 quilómetros da capital Malabo, os piratas atacaram também o navio Djibloho e raptaram dois russos que se encontravam a bordo".
O Golfo da Guiné, que se estende da costa do Senegal até Angola e Nigéria, ao longo de 5 700 km, tornou-se nos últimos anos numa zona de atuação de piratas e o epicentro de pilhagens de navios e raptos de marinheiros para resgate.
O Gabão, vizinho da Guiné Equatorial, comunicou dois ataques desde o início do ano, incluindo um no início de maio, que resultou no rapto de seis marinheiros ao largo de Libreville.