"O regime iraniano reprime violentamente a dissidência do povo iraniano, incluindo manifestações pacíficas, através de violências físicas e psicológicas", declarou em comunicado o secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin.
"Os Estados Unidos vão continuar a responsabilizar os dirigentes iranianos e as instituições que oprimem o seu próprio povo", acrescentou.
As sanções destinam-se a Abdolreza Fazli, ministro do Interior, e outros oito responsáveis.
O grupo estatal LEF Cooperative Foundation, com atividade nas áreas da energia, construção, serviços e banca, é igualmente abrangido, tal como os seus dirigentes.
Washington condena a sua "atuação decisiva na repressão do Governo contra os manifestantes".
A empresa "dirige centros de detenção onde ocorreram violências físicas e psicológicas", precisa no comunicado o departamento do Tesouro (ministério das Finanças) norte-americano.
A LEF "começou a reprimir os migrantes afegãos no Irão, enviando-os para centros de deportação (...) e forçando numerosas pessoas a combateram pelas milícias iranianas na Síria. Em maio de 2020, o LEF esteve envolvido na tortura e afogamento de cidadãos afegãos que tentavam entrar no Irão", indicou.
As tensões iraniano-norte-americanas têm-se agravado desde a retirada unilateral dos Estados Unidos em 2018 do acordo sobre o nuclear iraniano, seguida pelo restabelecimento de pesadas sanções dos EUA contra Teerão.
