O ex-agente da polícia de Minneapolis que foi filmado com um joelho no pescoço de George Floyd, afro-americano que acabou por morrer no hospital, foi transferido para um prisão de segurança máxima, enquanto aguarda pela sua primeira apresentação em tribunal.
Derek Chauvin, recorde-se, está acusado de homicídio em terceiro grau e homicídio involuntário, mas a investigação prossegue e poderá incorrer noutras acusações.
O ex-polícia foi transferido para o Estabelecimento Prisional de Minnesota, em Oak Park Heights, sendo este o terceiro estabelecimento prisional para onde é levado desde que foi detido, na sexta-feira passada.
O comissário dos serviços prisionais daquele estado disse, no domingo à noite, que Chauvin foi transferido por duas razões: por causa da propagação de Covid-19 na prisão do condado de Hennepin, onde ele estava antes, e por causa do aumento inesperado de manifestantes junto àquele estabelecimento.
Fotografia de detenção de Derek Chauvin, no dia 29 de maio.© REUTERS
Chauvin, a quem foi imposta uma caução de libertação de meio milhão de dólares, deverá ser apresentado a um juiz a 8 de junho. Durante o fim de semana, a sua mulher iniciou o processo de divórcio.
Recorde-se que quatro agentes da polícia de Minneapolis foram despedidos na sequência da investigação à morte de George Floyd. O homem, que foi apanhado com uma nota falsa de 20 dólares (18 euros), foi sufocado por Chauvin, que manteve um joelho no seu pescoço durante vários minutos. Mesmo após várias súplicas de que não conseguia respirar.