Estimativas do Ministério da Saúde boliviano apontam para 100.000 casos no final de julho, depois de as primeiras notificações positivas terem sido registadas a 11 de março, relativas a duas mulheres com mais de 60 anos que tinham regressado ao país a partir da Europa.
Dias depois, o Governo interino da Bolívia, que foi o último Estado sul-americano a registar casos do novo coronavírus, impôs o encerramento das fronteiras e suspendeu os voos internacionais para, mais tarde, a 22 de março, aplicar um regime de confinamento rígido, que se estendeu até 01 deste mês.
Ao contrário do geral, as regiões mais afetadas pela pandemia, Santa Cruz, a com maior número de residentes, cerca de três milhões de pessoas, e El Beni, departamento amazónico com mais de meio milhão de habitantes, mantêm-se confinados, com outra província da Amazónia, Pando, fronteiro ao Brasil, a seguir os mesmos passos a partir da próxima segunda-feira, devido ao aumento de casos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 421 mil mortos e infetou mais de 7,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.