O Ministério da Saúde brasileiro reporta esta quinta-feira mais 1.129 mortes associadas ao novo coronavírus, depois de, na véspera, se ter atingido um recorde diário (com 1.595 mortes, ainda que com números de dois dias por parte de São Paulo).
Este novo registo diário eleva o total de mortes no país para 91.263, o segundo pior balanço de óbitos do mundo.
Recorde-se que, entre 21 e 25 do mês corrente, o Brasil notificou diariamente mais de mil mortes relacionadas com a infeção provocada pelo vírus SARS-CoV-2, número que baixou no dia 26, mas que vem subindo gradualmente desde então.
Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 57.837 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas, um número inferior ao do dia anterior (69.074), que foi um recorde deste indicador.
O número total de casos confirmados desde que a pandemia chegou ao país, a 26 de fevereiro, é agora de 2.610.102. Destes, 1.824.095 são considerados recuperados da doença, enquanto 694.744 permanecem em acompanhamento.
A tutela adianta, também, que a taxa de letalidade é de 3,5% e a taxa de mortalidade se situa nos 43,4%.
Recorde-se que o Ministério da Saúde brasileiro está sem responsável máximo há vários meses. Em abril, Luiz Henrique Mandetta foi demitido por defender as medidas de isolamento social, ao contrário da vontade do presidente Jair Bolsonaro, que não via alarme no vírus SARS-CoV-2. O médico oncologista Nelson Teich foi nomeado para o substituir mas pediu exoneração do cargo no dia 15 de maio (com menos de um mês em funções), por discordar de Bolsonaro na questão da administração do fármaco cloroquina.
O cargo ministerial está à responsabilidade de um ministro interino, o general Eduardo Pazuello, militar com vasta experiência em logística.