"Não sabemos o que significa (a solidariedade flexível), mas notámos que quando a União Europeia (UE) tenta introduzir truques linguísticos como este no final significa sempre quotas obrigatórias de acolhimento", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto.
O chefe da diplomacia da Hungria, que se reuniu hoje com a responsável dos Assuntos Europeus austríaca, insistiu na postura do seu governo ultranacionalista de que a defesa das fronteiras da UE "também é uma forma de solidariedade".
Nesse sentido, disse que a Hungria "impediu a entrada de milhares de migrantes na UE" e evitou assim que chegassem aos países ocidentais.
A Comissão Europeia apresentou na quarta-feira um novo plano sobre migração e asilo que não inclui quotas obrigatórias de acolhimento e favorece o repatriamento dos migrantes não aceites como refugiados.
A ministra austríaca também rejeitou as quotas obrigatórias e adiantou que este é um assunto que apenas se poderá solucionar com a participação de todos os países membros da União.