O comunicado minimizou a gravidade da condição de Abdelmajdid Tebboune, de 74 anos, dizendo que estava "estável", sem indicar a natureza da sua doença ou quando ocorreu o internamento.
"Por recomendação dos seus médicos, o Presidente Abdelmajdid Tebboune voltou a uma unidade de cuidados especializados no hospital central do Exército em Ain Naadja, em Argel", pode ler-se na breve nota da Presidência.
O documento refere ainda que o seu "estado de saúde é estável e não inspira nenhuma preocupação", acrescentando que o mandatário "continua o seu dia-a-dia partir do seu local de internamento".
Esta hospitalização acontece cinco dias antes de um referendo sobre a revisão da Constituição apresentado pelo Presidente, para fundar uma "nova Argélia".
No último sábado, Tebboune colocou-se "voluntariamente" em isolamento por cinco dias após a possível contaminação por covid-19 de vários altos funcionários da presidência e do governo.
Após várias semanas de lento declínio, a Argélia -- cujas fronteiras permanecem fechadas -- registou um aumento nas infeções nas últimas duas semanas.
Quase 57.000 casos foram identificados no país de 44 milhões de habitantes, incluindo mais de 1.930 mortes e quase 40.000 recuperações.
O primeiro-ministro argelino, Abdelaziz Djerad, lamentou na noite de domingo o "relaxamento" da população no cumprimento das medidas preventivas contra a pandemia.