O juiz Peter Cahill, do condado de Hennepin, acrescentou a acusação após o antigo agente da polícia, Derek Chauvin, ter visto recusado um apelo para a retirada da incriminação.
Cahill rejeitara antes a acusação, alegando não ter sido justificada pelas circunstâncias da morte de Floyd, mas uma decisão do tribunal de apelo num caso não relacionado estabeleceu novos fundamentos.
Chauvin já tem pela frente as acusações de homicídio em segundo grau e de assassínio.
Especialistas jurídicos dizem que a acusação adicional ajuda o Ministério Público, ao dar aos jurados mais uma opção para condenar Chauvin.
Os potenciais jurados do julgamento de Chauvin voltam ainda hoje ao tribunal para prosseguir com o processo de seleção, que começou terça-feira, nove meses após a tragédia que reabriu as feridas raciais nos Estados Unidos.
Floyd foi morto a 25 de maio de 2020 após Chauvin ter pressionado com o joelho o pescoço do afro-americano durante cerca de nove minutos.
O vídeo dessa cena, que se tornou viral, provocou uma onda de manifestações em todo o mundo contra o racismo e a violência policial.
Este muito esperado julgamento é um teste para a justiça norte-americana, após uma vaga de violentas manifestações antirracistas que obrigou os trabalhos em tribunal a decorrer sob fortes medidas de segurança.
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