A proposta, designada "Lei Taiwan Plus", foi apresentada a 19 de março e baixou já à Comissão de Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representantes, para discussão, segundo o serviço em língua chinesa da Voz da América.
Se aprovada, a proposta faria de Taiwan, cuja soberania é contestada pela China, o 6º membro do grupo "Nato Plus", que atualmente integra Japão, Austrália, Coreia do Sul, Israel e Nova Zelândia.
No projeto, Perry afirma que, apesar de Taiwan ser informalmente designado como um "aliado principal não-NATO" (MNNA, na sigla em inglês) desde 2003, não tem reconhecimento formal enquanto tal, e que é um território "crítico" para a segurança externa dos Estados Unidos.
O estatuto MNNA confere a estes parceiros norte-americanos privilégios na área da Defesa, nomeadamente na aquisição de armamento, mas não compromete os Estados Unidos com a sua proteção, como faz a Aliança Atlântica.
Desde 2001, a China conseguiu que 17 aliados diplomáticos de Taiwan deixassem de reconhecer a sua soberania, incluindo São Tomé e Príncipe.
Os mais recentes a virarem-se para Pequim foram as Ilhas Salomão e Kiribati.
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