O comité de peritos de vacinação da OMS recomendou a vacina, que requer duas doses com um intervalo de duas a quatro semanas, para pessoas a partir dos 18 anos.
É a segunda vacina chinesa a obter luz verde da OMS, o que permite a integração no dispositivo internacional Covax, de distribuição de vacinas contra a covid-19, nomeadamente nos países desfavorecidos.
"O mundo precisa desesperadamente de muitas vacinas anti-covid 19 para fazer face às enormes desigualdades", declarou a médica Mariangela Simao, subdiretora geral da OMS encarregada do acesso aos medicamentos e produtos de saúde.
A OMS tinha já homologado, em 07 de maio, outra vacina desenvolvida na China, a Sinopharm.
A eficácia da Sinovac é de 51% para prevenir os casos de covid sintomáticos, mas de 100% para evitar os casos mais graves e as hospitalizações, em populações estudadas, precisou a OMS.
A eficácia nos maiores de 60 anos ainda não foi avaliada. .
A Sinovac é já usada em 22 países e territórios, segundo dados recolhidos pela Agência France Presse (AFP).
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