O ataque ocorreu na tarde de sábado, quando funcionários do Instituto Nacional Eleitoral entregaram urnas às autoridades do município de Pueblo Nuevo Solistahuacán, na região norte de Chiapas.
Homens armados chegaram ao local e agrediram os organizadores das mesas de voto, ferindo aquele que iria liderar a votação na área, segundo o Ministério Público daquele Estado.
Os moradores locais trataram o ferido e colocaram-no numa carrinha para o transportar para um centro médico, mas no caminho foram atacados por uma gangue armado.
Os agressores atiraram e mataram os cinco ocupantes do veículo, de acordo com os elementos da investigação do procurador.
Uma busca está em andamento para encontrar os autores do ataque.
As eleições legislativas e locais no México estão a realizar-se num clima de violência, após o assassinato de uma centena de políticos desde setembro, data do início da campanha eleitoral.
Mais de 93 milhões de mexicanos são convocados hoje para eleger 500 deputados federais, 15 dos 31 governadores estaduais, 30 congressos locais e 1.900 municípios, num país fraturado entre duas opções políticas profundamente antagónicas.
Duas grandes forças vão a jogo: a coligação da oposição "Va por México", que engloba o Partido de Ação Nacional (PAN, direita), o Partido Revolucionário Institucional (PRI, centro-direita), e o Partido da Renovação Nacional (PRD, social-democrata); e a coligação "Juntos Fazemos História", liderada pelo Movimento Regeneração Nacional (Morena, esquerda) -- o partido que o atual Presidente Andrés Manuel López Obrador fundou em 2011 após cindir do PRD -- e que inclui o Partido do Trabalho (PT) e o Partido Verde Ecologista do México (PVEM).
Em 2018, nas eleições para o parlamento (Câmara de deputados, 500 lugares) o Morena garantiu maioria absoluta, também confirmada no Senado (128 membros) com a ajuda de formações aliadas.
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