A contagem dos votos foi "muito transparente" e a campanha eleitoral decorreu de forma "democrática", acrescentou a OSCE, lamentando, no entanto, "as declarações inflamadas dos principais candidatos", que têm contribuído para a "polarização" da sociedade.
"As liberdades fundamentais, essenciais para eleições democráticas, foram geralmente respeitadas", disseram os observadores da organização.
A votação de domingo foi vencida pelo partido do primeiro-ministro, Nikol Pachinian, que conquistou quase 54% dos votos contra 21% do seu principal rival, o bloco do ex-Presidente Robert Kocharian.
Este último, no entanto, recusou-se a reconhecer o resultado da votação, denunciando "fraude" e "falsificações planeadas com antecedência", de acordo com os termos de um comunicado divulgado durante a contagem dos votos.
Depois de uma campanha concorrida, muitos observadores esperavam protestos após a publicação dos resultados eleitorais.
As eleições legislativas arménias ocorreram após uma derrota humilhante na guerra em Nagorno Karabakh, um enclave montanhoso disputado há décadas com o vizinho e inimigo Azerbaijão.
A derrota militar prejudicou a imagem de Nikol Pachinian, que beneficia de uma aura de combatente contra as elites do regime, apelidadas de corruptas.
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