Liliana Jackson, de 16 anos, esteve infetada com o SARS-CoV-2 e pensou que estaria doente durante duas semanas, no máximo, mas meses depois o 'pesadelo' continua.
Meses depois de ter estado infetada, revela a BBC, a jovem continua a ter crises que incluem erupções cutâneas, dor neuropática, dores no peito e fadiga severa.
Liliana e a mãe, Gail, residentes em East Midlands, no Reino Unido, ficaram dececionadas quando os médicos não valorizaram os seus sintomas persistentes.
"O médico perguntou-me se tinha estado num ventilador, respondi que não e ele disse que a 'Covid de longa duração' não existe em crianças", contou à BBC, acrescentando: "Sentimos que ninguém nos ouvia, nem percebia o que estava errado. Ela estava numa agonia terrível".
Gail encontrou apoio nas redes sociais, num grupo de jovens com 'Covid de longa duração' e, mais tarde, a filha Liliana acabou por ser referenciada pelo o NHS (equivalente ao SNS), nomeadamente para o departamento que atende pacientes com sintomas persistentes da doença.
Liliana entretanto já foi vacinada contra a doença provocada pelo SARS-CoV-2 e espera que o imunizante a ajude a recuperar mais rapidamente.
A jovem aconselha ainda os mais novos a estarem informados porque "podem estar em risco".
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