A polícia do Haiti indicou que o presidente do Haiti, Jovenel Moïse, foi assassinado por um grupo de 28 mercenários estrangeiros, onde se incluem antigos militares colombianos, cita a BBC.
As autoridades acrescentaram que 26 são de nacionalidade colombiana e outras duas são norte-americanas de origem haitiana. Até agora, 17 pessoas foram detidas pela sua alegada participação direta no ataque, entre as quais 15 colombianos já identificados pelas autoridades do país e os dois norte-americanos.
Durante as detenções, três suspeitos foram mortos pela polícia e oito conseguiram fugir, encontrando-se ainda a monte.
A polícia filmou os homens detidos e exibiu as imagens, na quinta-feira à noite, incluindo as armas que carregavam.
Como una #VerguenzaMundial, asesinos y violadores de los derechos humanos, así ha quedado evidenciada la Fuerza Pública colombiana luego de lo ocurrido en Haití y el informe presentado por la @CIDH. pic.twitter.com/ziVyQgnHLf
— SERGIO MARÍN (@SergioComunes) July 9, 2021
Two American citizens and 15 Columbian mercenaries arrested in Haiti over the assassination of President Jovenel Moïse.
— Talk Parlour (@TalkParlour) July 9, 2021
Video: DW pic.twitter.com/Tzfu2WRSkN
O embaixador do Haiti nos Estados Unidos já havia indicado, na quarta-feira, que os assassinos do presidente haitiano, Jovenel Moïse, eram mercenários "profissionais" que se fizeram passar por agentes norte-americanos e poderão já ter deixado o país.
O assassinato do presidente haitiano, morto na sua residência, na passada quarta-feira, destabilizou ainda mais o país mais pobre do continente americano, e levou o governo haitiano a declarar o estado de sítio por um período de 15 dias.
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