Segundo o porta-voz da primeira-dama, Michael LaRosa, Reynoso irá permanecer no atual cargo atual até ser confirmada pelo Senado, não tendo ainda sido nomeado o seu sucessor.
Ex-embaixadora no Uruguai, a próxima embaixadora norte-americana em Madrid e Andorra ocupou no passado várias posições de liderança no Departamento de Estado, durante o governo de Barack Obama, de quem o atual presidente Joe Biden era "número dois".
Em comunicado, a primeira-dama disse hoje que quando conheceu Reynoso em 2019, decidiu de imediato que, se chegasse à Casa Branca, ela seria a sua chefe de gabinete.
"Ela tem sido excecional, uma líder e amiga incrível. Dada a sua experiência e motivação, não consigo pensar em ninguém melhor do que a Julissa para nos representar na Espanha e em Andorra", adiantou.
Reynoso também desempenha funções de co-presidente do Conselho de Política de Género da Casa Branca, em defesa dos direitos de mulheres e meninas em todo o mundo.
Mark Gitenstein, o novo representante junto da UE, é advogado de formação e foi durante 17 anos conselheiro do Comité Judiciário do Senado, pelo partido democrata, posição em que colaborou diretamente com o agora presidente Joe Biden, quando este presidia ao órgão.
Gitenstein trabalhou com Biden num momento-chave da carreira do agora presidente - a rejeição pelo Senado de Robert Bork, candidato ultraconservador ao Tribunal Supremo - caso a que dedicou um livro.
Em comunicado, Gitenstein afirmou hoje que, se confirmado pelo Senado, terá "o privilégio de ajudar a implementar a agenda acordada na Cimeira EUA-UE de junho".
"É uma agenda robusta e abrangente, que inclui trabalhar com os nossos parceiros da UE para traçar o rumo da economia mundial no século 21, garantir que as regras sejam baseadas nos nossos valores democráticos compartilhados e enfrentar os desafios conjuntos da Covid-19 e mudanças climáticas", acrescentou.
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