A visita foi anunciada pelo próprio chefe da diplomacia do Japão, Toshimitsu Motegi, durante uma conferência de imprensa em Tóquio.
A visita terá início no Egito e inclui ainda deslocações à Jordânia, à Turquia e ao Qatar, precisou Motegi.
A agenda de Motegi centrar-se-á numa cooperação mais estreita com cada país, com especial ênfase nos novos governos que chegaram ao poder no Irão e em Israel.
Tóquio considera o Irão e Israel como seus parceiros-chave devido ao peso dos dois países numa região que é responsável pela maior parte do abastecimento de petróleo do Japão.
"Nesta visita, gostaria de reiterar o nosso compromisso com o Médio Oriente, que tem contribuído para a paz e prosperidade na região durante anos", disse o ministro japonês, citado pela agência EFE.
O novo Presidente do Irão, o ultraconservador Ebrahim Raissi, tomou posse na semana passada e identificou entre as suas prioridades políticas o levantamento das sanções dos Estados Unidos contra Teerão através da diplomacia, bem como a continuação do programa nuclear do país.
Em Israel, o ultranacionalista Naftali Benet tomou posse como primeiro-ministro em junho, dando início a um Governo diferente do de Benjamin Netanyahu pela primeira vez em 12 anos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês disse que esperava "trocar francamente pontos de vista" com os dois novos governos e "trabalhar em estreita colaboração com eles para promover a estabilidade regional".
A digressão de Motegi deveria incluir uma visita ao Iraque, mas foi cancelada devido à situação pandémica naquele país, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros japonês.
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