Covid: 46 mil mortes na semana passada, número mais baixo desde novembro

O mundo registou na semana passada 46.000 mortes por Covid-19, o número mais baixo desde princípios de novembro de 2020 e uma descida de 9,6% nos últimos sete dias, segundo estatísticas divulgadas hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Lusa
13/10/2021 17:56 ‧ 13/10/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse numa conferência de imprensa que a pandemia está num dos seus níveis mais baixos em 12 meses, embora os números ainda sejam "inaceitáveis".

As infeções globais também diminuíram na última semana, em 7%, para 2,8 milhões, o valor mais baixo desde o início de julho.

Tedros Adhanom Ghebreyesus salientou que todas as regiões do mundo estão com um declínio nos casos, "exceto a Europa, onde vários países estão a experimentar novas vagas de casos e mortes".

O responsável da OMS salientou que o baixo nível de vacinação contra a covid-19 em muitos países em desenvolvimento continua a ser uma preocupação, com 56 deles a não conseguirem atingir o objetivo da organização de vacinar pelo menos três por cento da sua população até ao final de setembro.

"Há ainda mais países em risco de não atingir a taxa de 40% até ao final do ano", outra meta fixada pela OMS, disse o responsável, que voltou a apelar aos governos e empresas farmacêuticas "com controlo sobre o fornecimento global de vacinas" para doarem doses ao programa COVAX e a outras iniciativas de redistribuição de vacinas.

O diretor-geral observou que três países do mundo ainda nem sequer iniciaram os seus programas de vacinação contra a doença: Burundi, Eritreia e Coreia do Norte.

Ao todo, desde o início da pandemia, foram oficialmente comunicados 238 milhões de casos de covid-19, dos quais 4,8 milhões morreram.

Um total de 6,5 mil milhões de vacinas foram administradas em todo o mundo, tendo 47% da população mundial recebido pelo menos uma dose, embora nas economias mais pobres esta percentagem seja de apenas 2,5%.

Leia Também: AO MINUTO: Vacina russa 70% eficaz. Apoios? Dependerão da pandemia

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