"Eu recentemente me filiei a um partido político, o novo partido político que é o PSD, e que deseja ter uma candidatura a Presidente da República que será discutida com as suas bases", afirmou Rodrigo Pacheco
Além de Lula e Bolsonaro, o juiz Sérgio Moro [ligado ao megaprocesso judicial Lava Jato] é outro dos nomes mais relevantes.
"São todas candidaturas legítimas e no momento oportuno nós vamos discutir" dentro do PSD, mas "no final das contas quem decide é o povo brasileiro o que espera do novo governante", comentou.
Em entrevista à Lusa em Lisboa, Rodrigo Pacheco considerou que "se começa a formar um sentimento de que a radicalização o extremismo e a polarização excessiva não são boas para o Brasil".
Perante isso, "pode ser que haja esse fenómeno de consciencialização social, uma terceira via, que seria uma boa solução para o Brasil".
Essa candidatura forte moderada, do eixo do centro-direita, "poderia ser importante para uma reflexão nacional de que há alternativas e propostas que inclusive podem ser assimiladas pelos extremos", disse Pacheco, mostrando-se otimista numa menor polarização política.
"Quem sabe os extremos podem ser menos extremos e possam buscar se aproximar do centro da convergência, no respeito das divergências", salientou.
O político resumiu: "Acredito muito que nós precisamos é de pacificação nacional, independentemente de quem dispute as eleições".
Por isso, "independentemente de quem vença as eleições, seria muito importante que aquele que assumisse a cadeira de Presidente em janeiro de 2023 chamasse todos para um pacto de união nacional", porque os problemas que o país enfrenta "infelizmente não são poucos", acrescentou.
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