Governo dos EUA apresenta plano para combater o tráfico humano
O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden apresentou hoje um plano para combater o tráfico de pessoas no país, problema que "afeta desproporcionalmente" as comunidades mais vulneráveis e negligenciadas do país.
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Mundo Estados Unidos
De acordo com um comunicado da Casa Branca, estas comunidades são afetadas por desigualdades sociais e económicas, tornando-se vítimas fáceis para o crime de tráfico humano.
Biden considera que esta situação representa uma "nódoa na consciência" da sociedade norte-americana" e constitui uma "afronta aos ideais que constituem a base da força nacional do país: liberdade, justiça, igualdade e oportunidade".
O Plano de Ação de Combate ao Tráfico de Pessoas, hoje anunciado, sublinha a importância da colaboração entre departamentos na aplicação de recursos em políticas e programas de combate ao tráfico, além de fomentar a cooperação entre Governo federal, entidades estaduais e municipais, o setor privado e outros parceiros não governamentais.
As medidas de prevenção variam "desde educar as populações vulneráveis e atenuar os fatores de risco até tentar impedir que produtos produzidos por trabalho forçado entrem no mercado dos Estados Unidos".
O plano também possui estratégias para responsabilizar os indivíduos e entidades envolvidos no tráfico de pessoas, bem como indicações para desmantelar essas redes.
"O plano é baseado nas vozes e recomendações dos sobreviventes ao longo dos anos sobre como prevenir o tráfico humano e fornecer recursos adequados para proteger e responder às necessidades das pessoas que o vivenciaram", informou a Casa Branca.
Num outro comunicado, o Departamento de Tesouro associa-se a este plano e diz estar empenhado em "alavancar conhecimentos financeiros" para permitir uma eficaz estratégia de desmantelamento das redes de tráfico humano.
A conselheira de Segurança Nacional de Biden, Liz Sherwood-Randall, assegura que o compromisso do Governo dos EUA é "prevenir e punir o tráfico humano em todas as suas formas e abordar as condições sociais e económicas que podem criar maiores vulnerabilidades para grupos marginalizados".
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