Segundo destacou Charles Michel, a UE está comprometida na aposta em mais diplomacia, em diferentes formatos.
"A União Europeia também deve desempenhar um papel nisso [na solução da crise]", disse o chefe do Conselho Europeu, em conferência de imprensa, ladeado pelo chanceler austríaco, Karl Nehammer.
Charles Michel chegou a Viena vindo da vizinha Bratislava, onde se encontrou com o primeiro-ministro eslovaco, Eduard Heger.
O presidente do Conselho Europeu sublinhou que, caso não seja possível chegar a uma solução diplomática, a UE deve agir de forma unida.
"As consequências seriam enormes, se houver uma escalada militar", alertou Michel, acrescentando que, se assim acontecer, deve haver "sanções sérias" contra a Rússia.
Karl Nehammer, por sua vez, enfatizou a sua grande preocupação com as capacidades militares da Rússia e que o país liderado por Vladimir Putin deve entender que a UE nunca aceitará "que a política seja feita em relação à violência".
A Ucrânia e a NATO têm denunciado, nos últimos meses, a concentração de um grande número de tropas russas perto da fronteira ucraniana, considerando tratar-se da preparação de uma invasão.
Os ocidentais receiam uma invasão russa do território do país vizinho, como a de 2014 que culminou na anexação da península ucraniana da Crimeia.
O Kremlin (Presidência russa) rejeita ter uma intenção bélica nestas manobras.
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