"Estou muito preocupada com a situação. Podemos estar à beira de uma guerra na Europa e que pode ter graves consequências não só para a população da Rússia e da Ucrânia mas também para a segurança da Europa", disse a ministra à cadeia de televisão Sky News.
A chefe da diplomacia britânica pediu ao chefe de Estado russo, Vladimir Putin, que recue.
"Uma invasão pode ser iminente e altamente provável. O que estamos a seguir é o caminho da dissuasão e da diplomacia e pedimos a Vladimir Putin que dê um passo atrás", afirmou Liz Truss referindo-se aos militares russos que se encontram destacados junto da fronteira com a Ucrânia.
"Há um grande número de militares na fronteira. Sabemos que estão em posição de atacar e de forma iminente, mas ele (Putin) ainda pode mudar de opinião e é por isso que a diplomacia é tão vital", acrescentou.
As declarações de Truss foram emitidas antes do início do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se reunir com o comité de emergência ("Cobra"), formado pelos principais ministérios britânicos sobre a possível invasão russa da Ucrânia.
Boris Johnson e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estiveram em contacto na segunda-feira tendo concordado que a Rússia pode enfrentar uma "crise prolongada" caso se verifique uma nova invasão da Ucrânia.
A Rússia invadiu o leste da Ucrânia e anexou a Península da Crimeia em 2014.
O conflito no leste da Ucrânia já fez mais de 14 mil mortos, de acordo com dados das Nações Unidas.
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