"A cada hora que o conflito se prolonga, são os cidadãos e os soldados ucranianos que morrem. Concordamos em chegar a um acordo mas deve ser do interesse das duas partes", disse Medinski à televisão russa no mesmo dia em que se aguardam as conversações em território da Bielorrússia, perto da fronteira ucraniana.
Até ao momento não se conhece qualquer resposta ou reação por parte da Ucrânia da declaração de Vladimir Medinski.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram pelo menos 352 civis, incluindo crianças, segundo Kiev.
A ONU deu conta de perto de 370 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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