"Já recebemos milhares de pedidos de estrangeiros que querem juntar-se à resistência aos ocupantes russos e proteger a segurança do mundo do regime do [Presidente russo, Vladimir] Putin", escreveu a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, numa publicação na rede social Twitter.
O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, apelou no domingo aos cidadãos de países estrangeiros amigos da Ucrânia a deslocarem-se ao país para se juntarem à luta contra a agressão russa.
Zelensky indicou que quem quiser juntar-se "à defesa da segurança na Europa e no mundo" pode ir à Ucrânia e lutar "lado a lado com os ucranianos contra os invasores do século XXI".
De acordo com as regras do serviço militar nas Forças Armadas, os cidadãos estrangeiros podem juntar-se de forma voluntária em unidades como as forças de defesa territorial.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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