Maior fabricante de bebidas destiladas suspende fornecimento à Rússia
Empresa produz, entre outras, (famosas) marcas como a Johnnie Walker, Captain Morgan, Guinness, Smirnoff e White Horse.
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Mundo Diageo
A Diageo, o maior fabricante de bebidas destiladas do mundo, com sede em Londres, no Reino Unido, suspendeu o fornecimento de álcool à Rússia, avançou, esta quinta-feira, a agência Nexta. "A nossa prioridade é a segurança do povo Ucrânia e de toda a região", disse um porta-voz.
A empresa produz, entre outras, (famosas) marcas como a Johnnie Walker, Captain Morgan, Guinness, Smirnoff e White Horse.
Recorde-se que esta não é a primeira empresa que toma uma atitude em relação à Rússia após a invasão do país à Ucrânia. A H&M anunciou a suspensão temporária de vendas para a Rússia, com a gigante do 'fast fashion' da espanhola Inditex a sublinhar, em comunicado, que "está com todas as pessoas que estão a sofrer".
Diageo has suspended the supply of alcohol to #Russia
— NEXTA (@nexta_tv) March 3, 2022
This company produces brands such as Johnnie Walker, Captain Morgan, Guinness, Smirnoff, White Horse and others.
O fabricante automóvel japonês Toyota anunciou hoje que vai suspender as operações na Rússia "até nova ordem" devido a "interrupções na cadeia de abastecimento" e ao impacto das sanções internacionais devido à invasão russa da Ucrânia. Também a plataforma de streaming sueca Spotify anunciou ter encerrado o seu escritório na Rússia como resposta à invasão da Ucrânia.
Recorde-se que a Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a "operação militar especial" na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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