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Primeiro-ministro britânico recebe líderes de países nórdicos e bálticos

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse hoje que vai receber esta semana os líderes de vários países nórdicos e bálticos, numa tentativa de reforçar a defesa europeia face à invasão russa da Ucrânia.

Primeiro-ministro britânico recebe líderes de países nórdicos e bálticos
Notícias ao Minuto

06:01 - 13/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

No comunicado, informa-se também que está prevista uma discussão sobre a realização de exercícios militares conjuntos.

Johnson acolherá uma cimeira da Força Expedicionária Conjunta (JEF) em Londres na segunda-feira, onde vai instar os líderes a trabalharem em conjunto para assegurar que "nenhum ator maligno" ou "Governo maligno" possa comprometer fundamentalmente a segurança europeia "outra vez", afirmou o governante, citado na mesma nota.

"A segurança europeia foi abalada pelo ataque da Rússia à Ucrânia e, juntamente com os nossos parceiros, tomaremos medidas para garantir que emergimos mais fortes e mais unidos do que antes", salientou.

Para Johnson, garantir a resistência às ameaças de [Vladimir] Putin "deve ir além" de uma posição militar. Por esta razão, o primeiro-ministro britânico disse que, em colaboração com "parceiros do Mar do Norte e do Mar Báltico", deve ser assegurado que o Kremlin não tem qualquer influência ou impacto sobre a energia, a economia ou os "valores".

A JEF, à qual pertencem países como a Suécia, Finlândia e Noruega, enfrentou nas últimas semanas uma série de ameaças do Kremlin, que ameaçam "repercussões político-militares" se algum destes países decidir aderir à NATO.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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