O programa também deve ser detalhado num documento de cerca de vinte páginas a ser revelado no final da semana, disse à agência France-Presse a sua equipa.
Macron, que se declarou candidato no início de março, parece ser o favorito, impulsionado pela crise na Ucrânia que lhe permitiu reforçar a sua estatura como chefe de Estado.
As sondagens dão-lhe uma vantagem clara na primeira volta, marcada para 10 de abril, com mais de 30% das intenções de voto, e ganhando na segunda, a 24 de abril, independentemente do seu adversário.
Entre os seus concorrentes, quatro parecem ter a possibilidade de chegar à segunda volta das eleições: os dois representantes da extrema-direita, Marine Le Pen e Eric Zemmour, a candidata de direita Valérie Pécresse e o deputado Jean-Luc Mélenchon, da esquerda radical.
Esta noite realiza-se o primeiro grande momento de campanha eleitoral, com oito dos doze candidatos presidenciais, incluindo Macron, a discursar no canal TF1 a guerra na Ucrânia.
Emmanuel Macron organizou apenas um evento público desde o anúncio da sua candidatura, uma reunião a 7 de março com 250 habitantes de Poissy, na região de Paris, onde começou a traçar os principais temas do seu programa.
Explicou na altura que queria propor "quatro grandes pactos" aos franceses: um "pacto europeu" para defender a Europa e a sua segurança, um "pacto entre gerações", abrangendo os temas da educação, saúde e autonomia, um "pacto produtivo para o emprego" e "reindustrializar o país" e um "pacto republicano" sobre os temas da "imigração, laicismo, segurança e integração".
Para os alcançar, disse querer "mudar o método e envolver os franceses ao longo dos cinco anos de mandato".
Algumas das suas propostas já foram anunciadas pela sua equipa, a começar pelo adiamento da idade legal de reforma para os 65 anos, contra os 62 anos de idade atualmente.
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