"o anúncio de hoje envia uma mensagem clara aos cúmplices do presidente Putin", realçou a ministra dos Negócios Estrangeiros do Canadá, Mélanie Joly, citada em comunicado.
Mélanie Joly acrescentou que "aqueles que apoiam ataques à soberania, integridade territorial e independência da Ucrânia vão ser responsabilizados".
Otava acusa personalidades importantes da Bielorrússia, incluindo o líder da Força Aérea, Victor Soyko, de apoiar o ataque russo ao território ucraniano.
A chefe da diplomacia canadiana afirmou ainda que o mundo inteiro está a assistir "à violência sem sentido que está a ocorrer na Ucrânia" e que o Canadá "não hesita[rá] em tomar outras medidas" contra os líderes da Bielorrússia.
Esta posição de Otova surge dois dias depois de Washington ter anunciado novas sanções contra o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, e a sua mulher, bem pessoas e entidades russas, por corrupção e violações de direitos humanos.
O Governo canadiano já impôs sanções a Alexander Lukashenko em 2020, depois de o chefe de Estado bielorrusso ter reivindicado uma vitória esmagadora numa eleição que a oposição considerou manipulada.
Este último anúncio eleva para mais de 500 o número de pessoas e entidades da Rússia, Bielorrússia e Ucrânia sancionadas pelo Canadá desde o início da invasão russa da Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 780 mortos e 1.252 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 5,2 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,1 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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