Segundo a agência espanhola, que cita a ONU, o fluxo de refugiados abrandou ligeiramente nas últimas semanas, para menos de 50.000 pessoas por dia, depois de se ter registado um fluxo superior a 100.000 pessoas no inicio da invasão russa.
A Polónia acolhe 2,42 milhões de refugiados e a Roménia 635.000, sendo que uma parte destes chega à Roménia pela Moldova.
A Hungria recebeu 380.000 refugiados ucranianos, a Rússia 350.000, a Eslováquia 300.000 e a Bielorrússia 12.000, de acordo com o ACNUR.
Para além destes refugiados, há mais de 6,5 milhões de deslocados internos na Ucrânia, o que significa que quase 11 milhões de ucranianos, um quarto da população total, deixaram as suas casas para fugir da violência.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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