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Pelo menos 197 crianças morreram desde o início da guerra na Ucrânia

O maior número de vítimas foi registado na região de Donetsk, com 115 crianças mortas.

Pelo menos 197 crianças morreram desde o início da guerra na Ucrânia
Notícias ao Minuto

11:25 - 14/04/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro, a Procuradoria-Geral da Ucrânia dá conta de 197 crianças mortas e outras 350 feridas, segundo dados revelados esta quinta-feira.

Em comunicado, o organismo indica que os dados não são finais, uma vez que estão em curso investigações nas áreas com combates ativos, assim como naquelas que foram temporariamente ocupadas pelos russos e, entretanto, libertadas.

O maior número de vítimas foi registado na região de Donetsk (115), seguindo-se a região de Kyiv (105), Kharkiv (81), Chernihiv (54) Mykolaiv (40), Kherson (38), Lugansk (36), Zaporizhzhia (23), a cidade de Kyiv (16), Sumy (16) e, por fim, Zhytomyr (15).

A procuradoria revela ainda que durante a recolha dos alegados crimes de guerra russos em Hostomel e Bucha, na região de Kyiv, os corpos de duas crianças feridas com quatro e 10 anos foram descobertos, assim como o corpo queimado de um adolescente de 17 anos.

Além disso, os soldados russos “atiraram contra um veículo civil que parou à beira da estrada num ponto de controlo na zona de Chernobyl, perto da aldeia de Ditiatky, na região de Kyiv”, do qual resultou a morte do pai e filho menor, revela o organismo.

A entidade nota também que os bombardeamentos regulares traduziram-se em danos em 1.014 instituições de ensino, das quais 91 ficaram completamente destruídas.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já matou quase dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

O conflito causou também a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,6 milhões das quais para os países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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