Canadá mobiliza 100 militares para apoiar refugiados na Polónia
O Canadá vai enviar uma centena de militares para ajudar os refugiados ucranianos na Polónia, país que já acolheu mais de 2,3 milhões de pessoas desde o início da invasão russa da Ucrânia, revelou esta quinta-feira o governo canadiano.
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Mundo Ucrânia/Rússia
"Para ajudar a enfrentar a crise na fronteira polaco-ucraniana, anuncio hoje o envio de 100 membros das Forças Armadas do Canadá (CAF), que podem ser aumentados para até 150 membros", revelou a ministra da Defesa canadiana, Anita Anand.
Estes militares vão "ajudar a Polónia nos seus esforços para apoiar os ucranianos que fogem da violência", salientou a governante, durante uma viagem à base militar de Trenton, em Ontário.
Os soldados serão destacados para centros de receção para "contribuir para o atendimento imediato" dos refugiados ucranianos.
Alguns destes vão participar nos próximos meses na ajuda humanitária coordenada pela Polónia, enquanto outros ajudarão milhares de refugiados ucranianos a estabelecerem-se no Canadá.
"Não consigo imaginar a dor sentida pelos milhões de ucranianos que são forçados a fugir dos bombardeamentos de Putin e os milhares de canadianos que têm entes queridos que ainda estão na Ucrânia", sublinhou ainda a ministra da Defesa.
Na semana passada, o governo canadiano anunciou através de seu orçamento um aumento na ajuda direta à Ucrânia graças a um empréstimo de um 1.000 milhões de dólares canadianos (735 milhões de euros) através do Fundo Monetário Internacional (FMI) e um novo envelope de 500 milhões de dólares canadianos (cerca de 365 milhões de euros) para ajuda militar.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,5 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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