A marcha, na praça central Kim Il-sung, contou também com a presença de três membros da presidência do Politburo do Partido dos Trabalhadores na tribuna de honra, Choe Ryong-hae, Jo Jong-won e Kim Tok-hun.
Os três responsáveis, juntamente com a mulher do líder, Ri Sol-jun, também acompanharam Kim Jong-un na tradicional visita ao mausoléu Kumsusan, no mesmo dia, onde se encontram, na capital norte-coreana, os restos mortais embalsamados do avô e do pai Kim Jong-il, antecessores no poder.
Imagens divulgadas pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA mostram uma marcha maciça e colorida, com carros alegóricos e "colunas de jovens e estudantes, famílias de militares, pessoas meritórias e membros da Organização das Crianças Coreanas".
O discurso oficial, proferido pelo membro do Politburo Ri Il-hwan, destacou "o imortal" espírito revolucionário de Kim Il-sung, que morreu em 1994.
Vários observadores tinham previsto a realização de um grande desfile militar nesta data, numa altura de tensão crescente devido aos recentes testes de projéteis de Pyongyang, que pela primeira vez, desde 2017, lançou um míssil balístico intercontinental (ICBM) em março, um gesto ao qual Washington respondeu com o envio de um porta-aviões para as águas ao largo da península, pela primeira vez em cinco anos.
Na segunda-feira, Estados Unidos e Coreia do Sul dão início às habituais manobras militares de primavera, momento de grande tensão entre os vizinhos da península coreana.
Norte e Sul continuam tecnicamente em guerra, uma vez que a Guerra da Coreia (1950-53) terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz.
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