O Conselho Municipal de Mariupol, na Ucrânia, denunciou na manhã desta terça-feira a ocorrência de novos bombardeamentos à fábrica de metalúrgica de Azovstal.
Após semanas de bombardeamentos que destruíram praticamente toda a cidade portuária, a Rússia já assegurou o controlo da cidade.
Contudo, um pequeno grupo da resistência ucraniana mantém-se na fábrica, situada no porto de Mariupol. Aqui, estarão refugiados cerca de mil civis, sobretudo mulheres, crianças e idosos.
As tropas ucranianas continuam a lutar contra os militares russos, apesar do ultimato da Rússia, assegurou, esta segunda-feira, Anton Herashchenko, conselheiro do ministro do Interior, na estação de televisão estatal ucraniana.
A declaração de Herashchenko surge após o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, ter revelado no domingo que as tropas ucranianas na cidade estavam cercadas pelos russos e que se haviam escondido com civis na fábrica de Azovstal, o último foco da resistência ucraniana.
Já o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, assegurou que os últimos militares ucranianos presentes na cidade vão continuar a “lutar até ao fim”
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