Segundo a vice-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, hoje será feita uma nova tentativa de retirada de civis de Mariupol.
Os últimos combatentes ucranianos que ainda resistem, entrincheirados na fábrica Azovstal, recusam render-se, pedindo à comunidade internacional "garantias de segurança" para se retirarem.
Várias centenas de civis, sem comida nem água, estão entrincheirados na siderúrgica Azovstal com o 36.º batalhão do exército ucraniano e o batalhão Azov, as duas últimas unidades de combate em Mariupol, segundo as autoridades ucranianas.
O presidente russo, Vladimir Putin, cancelou hoje a ordem de assalto ao complexo industrial Azovstal, mas mantém o bloqueio à zona.
"Considero inapropriado o assalto proposto à zona industrial. Ordeno o cancelamento", disse o chefe de Estado dirigindo-se ao ministro da Defesa, Serguei Shoigu, durante uma reunião governamental transmitida pela televisão pública russa Rossia 24.
Um assessor da presidência ucraniana propôs na noite de quarta-feira a realização de "uma sessão especial de negociações" para "salvar" combatentes e civis.
Moscovo, que emitiu vários ultimatos aos últimos combatentes ucranianos, está determinada em tomar este porto, que lhe permitiria ligar totalmente a Crimeia, que anexou em 2014, e as repúblicas separatistas pró-russas de Donbass.
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