A agência noticiosa estatal Prensa Latina tinha referido previamente, ao citar fontes da Cruz Vermelha, um total de 32 mortos. Vários media estatais reproduziram esta informação.
No entanto, fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros explicaram aos jornalistas estrangeiros em Cuba que os números oficiais são emitidos pelo Ministério da Saúde Pública (Minsap), que na sua última atualização se referia a 26 vítimas mortais.
Entre os mortos, acrescentou o Minsap, encontram-se quatro menores e uma mulher grávida.
O Ministério contabilizou também 80 feridos, dos quais 46 estão hospitalizados (31 adultos e 15 crianças).
Permanecem ainda 19 pessoas desaparecidas, entre elas 13 trabalhadores do hotel que se encontravam nas instalações no momento da explosão.
O Governo cubano disse que a origem da explosão terá sido motivada por uma fuga de gás. Uma comissão de inquérito já iniciou os trabalhos de investigação.
O Presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, referiu-se a um "lamentável acidente" e excluiu a possibilidade de uma "bomba" ou um atentado.
As equipas de resgate tentam agora aceder ao sótão do edifício, devido à possibilidade de permanecerem pessoas bloqueadas no seu interior.
A explosão, ocorrida ao fim da manhã de sexta-feira, causou o desmoronamento de parte do edifício de sete andares e da fachada dos três primeiros andares, com toneladas de detritos a caírem no pavimento.
Alojado num edifício neoclássico, construído em 1880, no centro histórico de Havana, o hotel Saratoga está a funcionar desde 1991, tendo sido restaurado pela última vez em 2005, de acordo com os meios de comunicação oficiais cubanos.
Fechado aos turistas durante dois anos, o hotel preparava a reabertura, marcada para terça-feira.
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