Avistamentos de OVNIs são "frequentes". Pentágono quer saber origem
Grupo que investiga avistamentos admite que possam representar uma ameaça à segurança.
© REUTERS/Joey Roulette
Mundo EUA
Funcionários do serviço de inteligência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos garantiram, esta terça-feira, que o Pentágono está comprometido em determinar a origem dos Fenómenos Aéreos Não Identificados (UAPs, na sigla em inglês) – conhecidos por OVNIs – e alertam que os avistamentos são “frequentes e contínuos”.
As declarações surgiram numa primeira audiência pública no Congresso dos Estados Unidos sobre OVNIS, onze meses depois de um relatório do governo documentar mais de 140 casos de UAPs observados desde 2004 por militares.
Scott Bray, vice-diretor de Inteligência Naval dos EUA, recordou o relatório, publicado em junho, referindo que o número aumentou de 140 para 400 casos.
“Está claro que muitos dos avistamentos são objetos físicos, com base nos dados que temos”, afirmou.
Já Ronald Moultrie, subsecretário de Defesa para Inteligência e Segurança dos EUA, alertou para os riscos que estes UAPs podem representar para a “segurança”.
“Sabemos que os nossos membros do serviço encontraram fenómenos aéreos não identificados e, como os UAPs representam potenciais riscos de segurança de voo e segurança geral, estamos comprometidos com um esforço concentrado para determinar as suas origens”, disse Moultri, que supervisiona o Grupo de Sincronização de Gestão e Identificação de Objetos Aerotransportados do Pentágono (AOIMSG), dedicado a esta investigação.
Apesar de admitirem que alguns deste fenómenos possam ser enquadrados em categorias como interferências de radar, eventos climáticos naturais ou sistemas adversários estrangeiros, os responsáveis admitem que muitos dos avistamentos continuam por explicar.
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