Segundo o Ministério de Saúde egípcio, no incidente na igreja do Bispo Bishoy, na cidade de Minia, perto do Nilo e a cerca de 260 quilómetros a sul da capital, registou-se "apenas um cidadão sufocado pelo fumo" que "foi tratado no local e não precisou de ser hospitalizado".
O Ministério do Interior indicou que o fumo estava a sair de uma das salas da igreja e que "as forças de proteção deslocaram-se imediatamente para a área e conseguiram controlar o fogo, sem perda de vidas".
O incêndio começou no teto de uma sala não utilizada da igreja e, segundo testemunhas, a ignição foi causada por um curto-circuito.
Esta foi também a razão que desencadeou o incêndio que matou 41 pessoas, incluindo crianças, na igreja copta do Mártir Abu Sefein, no sudoeste de Cairo, no domingo passado.
A resposta da Proteção Civil do país ao incidente foi criticada nas redes sociais pela sua alegada lentidão, apesar do Papa Tawadros II dos Ortodoxos Coptas tenha defendido as ações de emergência e rejeitado as acusações.
No Cairo, com cerca de 9,5 milhões de habitantes, incêndios acidentais são comuns.
Em março de 2021, pelo menos 20 pessoas morreram num incêndio numa fábrica têxtil nos subúrbios do leste do Cairo.
Em 2020, dois incêndios em hospitais mataram a 14 pacientes com Covid-19.
Os coptas, que representam 10% da comunidade egípcia, sofreram represálias de radicais islâmicos, principalmente depois da queda do presidente Mohamed Morsi e da subida de Al-Sisi ao poder em 2013, com igrejas, escolas e casas incendiadas.
Abdel Fattah al-Sisi nomeou recentemente, pela primeira vez na história do Egito, um juiz copta para chefiar o Tribunal Constitucional.
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