Os resultados divulgados em tempo real disponibilizados no 'site' da organização, fruto das atas síntese afixadas nas assembleias de voto, após a votação de quarta-feira, referem que do total de 95.900 votos contabilizados, 609 foram votos em branco e 551 nulos.
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), liderada por Adalberto Costa Júnior, totaliza 51.659 votos válidos, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) 39.304 votos válidos, Partido Humanista de Angola (PHA) 898 votos válidos e a Frente Nacional da Libertação de Angola (FNLA) 827 votos.
Segundo o Movimento Cívico Mudei, a Convergência Ampla de Salvação de Angola -- Coligação Eleitoral (CASA-CE) soma 696 votos válidos, o Partido de Renovação Social (PRS) 600 votos, a Aliança Patriótica Nacional (APN) tem 394 votos válidos e o Partido Nacional para a Justiça em Angola (P-Njango) com 362 votos válidos.
A organização refere que das mais de 13 mil assembleias de voto foram escrutinadas 96 e das mais de 26 mil mesas 330 foram escrutinadas.
As quintas eleições gerais em Angola perpetuaram a disputa entre os dois principais partidos do país, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, Governo) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, oposição), que tentam conquistar a maioria dos 220 lugares da Assembleia Nacional.
João Lourenço, atual Presidente, tenta um segundo mandato e tem como principal adversário Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA.
Segundo a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) angolana, os primeiros resultados provisórios indicam que o MPLA venceu as eleições com 60,65%, seguindo-se a UNITA, com 33,85%, quando estão escrutinados 33,16% do total dos votos.
Por seu lado, a UNITA contraria estes números da CNE e reclama a vitória no escrutínio.
"Os nossos centros de escrutínio [dão] claros indicadores provisórios de tendência de vitória da UNITA em todas as províncias do no nosso país", afirmou Abel Chivukuvuku, o número dois das listas do partido, em conferência de imprensa.
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