"A dor é o preço que pagamos pelo amor" foi a mensagem que a monarca, que morreu na quinta-feira, aos 96 anos, enviou às famílias das vítimas do 11 de setembro, durante um serviço religioso na igreja de St. Thomas, em Nova Iorque, no mesmo dia dos ataques.
Biden usou hoje a frase para lembrar as quase 3.000 pessoas que perderam a vida há 21 anos, quando um grupo de terroristas da Al Qaeda sequestrou três aviões que atingiram as Torres Gémeas, em Nova Iorque e o Pentágono, na Virgínia.
Um outro avião caiu num campo da Pensilvânia.
"O que foi destruído nós consertámos. O que foi ameaçado, nós o reforçámos", disse o presidente, citado pelas agências internacionais, durante um discurso do lado de fora da sede do Departamento de Defesa para lembrar as 189 pessoas que perderam a vida no ataque ao Pentágono.
O presidente dos EUA também quis destacar a morte, no início de agosto, do líder da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, num ataque de drone em Cabul, cerca de um ano após a retirada das últimas tropas americanas do Afeganistão.
Joe Biden assegurou que, apesar da retirada dos EUA do Afeganistão -que encerrou 20 anos de guerra, o "compromisso de evitar um novo ataque aos Estados Unidos não termina".
O presidente fez o discurso de encerramento da cerimónia, durante a qual os nomes de cada uma das 189 pessoas, que morreram no ataque ao Pentágono, foram lidos em voz alta e o hino dos Estados Unidos foi cantado.
Pouco tempo depois, em Shanksville, na Pensilvânia, a primeira-dama, Jill Biden, fez um discurso para lembrar os 44 passageiros do voo 93 da United, que conseguiram evitar um quarto ataque naquele dia, enfrentando os terroristas e causando a queda do avião.
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, participou no evento que lembrou os ataques no "Ground Zero", em Nova Iorque, onde dois aviões derrubaram as Torres Gêmeas, matando 2.763 pessoas.
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