Dedicado ao tema "Consolidar o partido, promover a unidade nacional e desenvolver a Guiné-Bissau", o congresso vai reunir mais de 2.515 delegados em Gardete, nos arredores de Bissau, para escolher a sua nova liderança e definir estratégia para as legislativas antecipadas, marcadas para 18 de dezembro.
Braima Camará, que liderou o partido desde a sua criação e que conseguiu ser o segundo mais votado nas legislativas de 2019, foi o único a anunciar oficialmente a sua candidatura, mas fontes partidárias disseram à Lusa que há a possibilidade de serem apresentadas hoje mais duas.
"O Madem-G15 existe para pôr em prática as conquistas dos combatentes da liberdade da pátria, para criar igualdade de oportunidades para todos os guineenses, para ser um partido de concórdia e de estabilidade para os filhos da Guiné-Bissau", afirmou Braima Camará, durante uma cerimónia de entrada de novos militantes.
A preparação do segundo congresso do partido ficou também marcada pela entrada de novos militantes, incluindo do antigo presidente do país José Mário Vaz, bem como dos elementos do seu movimento de apoio, e da ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, além do antigo chefe da diplomacia guineense e assessor político do atual chefe de Estado Delfim da Silva.
O Madem-G15 foi criado por um grupo de dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Nas primeiras legislativas em que participou conseguiu eleger 27 dos 102 lugares da Assembleia Nacional Popular (parlamento) do país.
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