Autarca que queria pagar a quem matasse cães vadios estava a "brincar"
Presidente da Câmara de Hebron, na Palestina, gerou polémica com a sua proposta de oferecer dinheiro a quem matasse cães vadios da cidade. Agora, argumenta que estava "a brincar".
© MOHAMMED ABED/AFP via Getty Images
Mundo Palestina
Tayseer Abu Sneineh, presidente da Câmara de Hebron, uma pequena localidade palestina a 30 quilómetros de Jerusalém, gerou ondas de polémica quando sugeriu que aqueles que matassem cães vadios na cidade passassem a receber 20 shekels (cerca de 5,7 euros) por cada cão morto.
Seguiu-se uma série de publicações nas redes sociais em que se podiam ver cidadãos a maltratar ou mesmo matar animais de rua.
Depois da polémica, que chamou a atenção dos meios de comunicação palestinos e israelitas, Abu Sneineh disse à BBC que "estava a brincar". Houve uma "reação exagerada", argumentou, justificando que se tratava de "uma piada para alertar para o problema".
Os denominados cães 'baladi' (rafeiros) têm sido tema de conversa na Palestina, havendo queixas frequentes aos conselhos do país que apontam o dedo ao perigo de ter estas grandes matilhas a circular em público.
Quando falava numa estação de rádio local na semana passada, Abu Sneineh foi questionado sobre o assunto, acabando por admitir que, sem consultar com outros membros do conselho, anunciou a ideia de oferecer uma recompensa para quem matasse os cães. "Se uma pessoa trouxer ou matar cinco cães e, assim, acabar com o perigo na rua, vai receber 100 shekels (cerca de 30 euros)", disse ele.
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