Yanushevich disse que os ataques não tinham causado baixas, mas recordou que a Convenção de Genebra proíbe o uso de munições incendiárias contra alvos civis.
As forças russas dispararam contra outros territórios controlados pelas forças ucranianas, incluindo a cidade de Zaporizhia e várias cidades na região de Dnipropetrovsk. Uma pessoa foi morta em ataques noturnos a Kharkov.
Entretanto, em Kramatorsk e Kostiantinivka - em Donetsk - foram registados impactos de mísseis que fizeram um morto e oito feridos, segundo um porta-voz presidencial, Kirilo Timoshenko.
Além disso, a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malear, reconheceu que os militares ucranianos se encontram numa situação "difícil" devido à acumulação de tropas russas perto de Bakhmut, uma linha chave para a defesa das cidades de Sloviansk e Kramatorsk. Maliar denunciou o uso de infantaria regular e mercenários do grupo paramilitar Wagner.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou que está a enviar reforços para a região de Bakhmut, e Kiev assegurou que bombardeou 21 alvos com os seus aviões.
Por outro lado, as autoridades pró-russas em Lugansk denunciaram no domingo "a sabotagem" de um gasoduto que explodiu e deixou mais de 13 mil pessoas, em nove localidades, sem abastecimento.
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