O Corpo de Bombeiros Militares do Brasil foi, esta terça-feira, chamado para retirar uma “pequena onça” de um condomínio na cidade de Belo Horizonte, no estado brasileiro de Minas Gerais. O animal foi capturado e libertado numa mata próxima… mas, na verdade, tratava-se de uma gata de raça Bengal, que, segundo o jornal G1, está avaliada em sete mil reais [cerca de 1.250 euros].
Em comunicado, os bombeiros revelaram que foram “acionados para a captura de um filhote de onça”, que estaria há cerca de dois dias no condomínio, “muito agressivo e acuado”. Na nota, refere-se que já no local "identificaram que não se tratava de uma onça, mas de um gato” e que, após análise da situação, o animal foi capturado.
“Não foi verificada nenhuma identificação do tutor visível por coleira ou outro dispositivo. Por não se tratar de onça, os militares buscaram informações com os vigilantes do condomínio, se haviam recebido alguma denúncia de animal perdido. Eles relataram que o referido animal não era de nenhum morador do local”, lê-se no comunicado, citado pelo G1.
O animal, que “não apresentava ferimentos e estava aparentemente saudável”, foi então libertado numa zona de mata, “conforme o protocolo padrão”.
O dono do felino contactou posteriormente os bombeiros para “saber do paradeiro do animal, que havia fugido de casa, segundo o mesmo”. Após o contacto, a equipa voltou ao local para localizar a gata, mas sem sucesso.
Em declarações ao G1, o dono da gata, Rodrigo Cali, condenou a ação dos bombeiros. “Eu disse que eles não podiam fazer isso. Eles não têm essa capacidade técnica e, mesmo supondo que é um animal silvestre, precisam fazer uma triagem. Eles soltaram a gata na mata, eu já liguei pedindo ajudar nas buscas e eles não vêm”, afirmou, acrescentando que acordou pelas 7h com mensagens no grupo do condomínio a dar conta da presença de uma “onça” no prédio.
Segundo o dono, Massinha, é uma gata de estimação com sete meses de idade e está avaliada em sete mil reais. Até ao momento, o animal continua desaparecido.
Leia Também: Foca comeu mais de três mil euros em peixe (e talvez também patos)