Ucrânia. NATO pede foco, não só nas armas, mas também nas munições
O secretário-geral da NATO disse que, para além do envio de armamento para a Ucrânia, é também importante que sejam enviadas "munições, peças de reposição, manutenção e treino".
© FRANCOIS WALSCHAERTS/AFP via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu, esta sexta-feira, que o bloco ocidental de países que apoiam a Ucrânia devem concentrar-se não só no envio de novas armas para Kyiv, mas também em enviar munição para os equipamentos militares mais antigos, bem como em garantir a sua manutenção e o treino para a utilização das armas enviadas.
As declarações de Stoltenberg à agência de notícias Reuters foram dadas durante a reunião na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, que junta os líderes de defesa de cerca de 50 países à volta do mesmo tema: a invasão russa da Ucrânia.
"Também temos de recordar que precisamos de nos focar não só em novas plataformas, mas também em garantir que todas as plataformas que já existem possam funcionar como deveriam", disse o secretário-geral da NATO.
"Precisamos de munições, de peças de reposição, de manutenção e de treino, acrescentou ainda, numa altura em que os Estados Unidos anunciaram mais cerca de 2,3 mil milhões de euros em ajuda militar para a Ucrânia, num pacote que inclui mais veículos blindados e munições.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU. A entidade confirmou ainda que já morreram, pelo menos, 7.031 civis, tendo 11.327 ficado feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
[Notícia atualizada às 19h53]
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