Stoltenberg diz que envio de tanques alemães vai ajudar Kyiv "a vencer"

O secretário-geral da NATO considerou hoje que a decisão da Alemanha de enviar os tanques Leopard 2 para a Ucrânia e autorizar que outros países o façam ajudarão Kyiv a "vencer e a prevalecer enquanto nação independente".

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Lusa
25/01/2023 13:58 ‧ 25/01/2023 por Lusa

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NATO

Jens Stoltenberg saudou a decisão do chanceler alemão, Olaf Scholz, "e da Alemanha em providenciarem os tanques Leopard 2 à Ucrânia em consulta com outros" Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e parceiros, de acordo com uma publicação na rede social Twitter.

"Num momento crítico da guerra da Rússia, estes [tanques] poderão ajudar a Ucrânia a defender-se, vencer e prevalecer enquanto nação independente", acrescentou o secretário-geral da aliança militar na mesma mensagem.

Berlim anunciou hoje que vai autorizar o envio destes veículos de combate para o território ucraniano para ajudar Kyiv a reprimir a ofensiva russa.

"Esta decisão está de acordo com a nossa linha conhecida de apoiar a Ucrânia o melhor possível. Atuámos internacionalmente de uma maneira altamente coordenada", sustentou o chanceler alemão, citado pelo porta-voz do executivo, Steffen Hebestreit.

Há semanas que a Alemanha estava a ser pressionada por vários países que integram a NATO, nomeadamente os Estados Unidos da América, para enviar estes veículos de combate.

Outros países, por exemplo, a Polónia, só poderiam enviar estes tanques de fabrico alemão para a Ucrânia com o aval de Berlim.

O Kremlin (Presidência russa) tem insistido que enviar veículos de combate como estes poderá ser considerado um envolvimento da NATO no conflito.

A possibilidade de o conflito escalar para um guerra de proporções mundiais está a fazer com que cada decisão por parte da NATO de auxílio a Kyiv seja ponderada, para que não seja interpretada como um envolvimento direto da aliança militar na invasão que a Federação Russa iniciou há quase um ano.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Alemanha faz o que "é necessário", mas quer "evitar escalada" da guerra

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