A guerra com a China "não é uma opção" para a presidente do Taiwan, Tsai Ing-wen, apesar de Pequim não reconhecer o país como um território independente.
Ainda assim, a presidente defende que uma interação construtiva com Pequim dependerá do respeito à democracia soberana de Taiwan.
A informação foi revelada por Ing-wen ao Papa Francisco numa carta, citada pela agência Associated Press, enviada ao Vaticano, que é o último governo europeu a ter relações diplomáticas com Taiwan em detrimento de Pequim, num âmbito em que os Estados Unidos e outras nações ocidentais mantêm fortes laços informais com Taipé.
Taiwan e a China separaram-se em 1949, após uma guerra civil, e Pequim não reconhece o território como independente, apesar de terem negócios milionários em comércio e investimentos. Regularmente, o governo chinês desfila caças e bombardeiros perto de Taiwan, numa forma de pressão sobre Taipé para diminuir o seu esforço por procurar relações diplomáticas com o resto do mundo.
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