Além das quatro vítimas mortais, 20 pessoas ficaram feridas, quatro das quais em estado grave, disse o ministério num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
A agência oficial palestiniana WAFA noticiou que "forças especiais [de Israel] disfarçadas do exército de ocupação infiltraram-se no centro da cidade de Jenin, numa rua cheia de habitantes, e executaram três jovens, alvejando-os diretamente".
A WAFA disse que três dos mortos tinham 16, 28 e 29 anos, não tendo sido ainda identificada a quarta vítima mortal.
As forças israelitas mobilizaram reforços militares, tanto na cidade como no campo de refugiados de Jenin, e começaram a disparar "contra os cidadãos e as suas casas", segundo a agência palestiniana.
O exército israelita confirmou apenas que as suas forças de segurança estavam a operar no campo de refugiados de Jenin.
A violência na Cisjordânia ocupada por Israel em 1967 aumentou desde que o executivo liderado por Benjamin Netanyahu, considerado o mais à direita de sempre, tomou posse no final de dezembro.
As mortes de hoje elevam para 84 o número de palestinianos mortos na Cisjordânia em incidentes violentos com Israel este ano, incluindo 16 menores.
Trata-se do início de ano mais mortífero na área desde 2000, com uma média de mais de um palestiniano morto por dia, de acordo com uma contagem do Ministério da Saúde palestiniano citada pela EFE.
Do lado israelita, 14 pessoas foram mortas em ataques palestinianos em Israel ou em colonatos israelitas.
A atual vaga de violência começou em finais de março do ano passado, quando o exército israelita lançou ataques quase diários, na sua maioria na Cisjordânia, em resposta a uma série de ataques mortais por parte de palestinianos e árabes israelitas.
As incursões israelitas degeneram frequentemente em confrontos com milícias locais, mas muitas das baixas são civis.
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