"Esta é uma tentativa de derrubar o Governo. Isto não é uma greve, é uma ilegalidade", sublinhou a tenente-general Nhlanhla Mkhwanazi, chefe da polícia KwaZulu-Natal, enquanto informava sobre os planos de segurança para os próximos dias.
"A escala das ameaças difere de outros protestos planeados e é por isso que temos de estar mais vigilantes", afirmou Mkhwanazi, que avisou o partido da oposição Economic Freedom Fighters (EFF) que será acusado se houver mortes e danos materiais, relata o jornal sul-africano 'The Witness', citado pela agência de notícias Europa Press.
O chefe da polícia assegurou que a EFF não notificou as autoridades da convocatória para estes protestos e garantiu que, se autoridades policiais têm conhecimento dos mesmos, é graças aos meios de comunicação social.
"Toda a gente tem o direito de se manifestar, a lei permite que as pessoas se reúnam. Nem sequer precisam de pedir autorização, apenas precisam de dar aviso prévio. Podem reunir-se, seja qual for a parte, mas precisam de dar aviso prévio", insistiu Mkhwanazi, conforme noticiado pela eNCA News.
O ministro da Polícia, Bheki Cele, avisou os manifestantes que qualquer pessoa apanhada a infringir a lei ou a impedir outros de irem trabalhar será presa.
"Aqueles que vão protestar têm o direito de se manifestar, mas há restrições e formas e medidas a seguir. Não têm a permissão ou o direito de prejudicar ninguém, ou de impedir qualquer sul-africano que queira de ir trabalhar", disse Cele, que prometeu proteger aqueles que pretendam trabalhar.
"Ninguém deve saquear estabelecimentos ou forçar ninguém a fechar os seus negócios. Estaremos lá para impedir qualquer pessoa que tente forçar alguém a fazer qualquer coisa contra a sua vontade", concluiu.
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