Parlamento da Estónia aprova novo governo de coligação
Kaja Kallas governa este país do Báltico desde 2021. Obteve 59 votos favoráveis e 38 contra, num Parlamento com 101 lugares.
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Mundo Estónia
O Parlamento estónio mandatou hoje a primeira-ministra Kaja Kallas para formar um novo governo de coligação, após a vitória do seu Partido da reforma (ER, centro-direita) nas eleições legislativas de março.
Kallas, que governa este país do Báltico desde 2021, obteve 59 votos favoráveis e 38 contra, num Parlamento com 101 lugares.
Previamente, tinha anunciado que o seu partido se iria coligar com o partido liberal Estónia 200 e com os sociais-democratas (SE).
"A vontade comum dos partidos da futura coligação consiste em garantir a segurança global do Estado estónio", declarou Kallas.
Acrescentou que o futuro executivo pretende investir na segurança energética, aplicar reformas ambientais e modernizar a política fiscal.
Kallas sublinhou a necessidade de aumentar as despesas militares. Antes das eleições, o seu partido tinha prometido aumentá-las para pelo menos 3% do PIB nacional.
"O objetivo de aumentar as nossas despesas na área da defesa não consiste em destruir o nosso inimigo, mas antes destruir a vontade do nosso inimigo de nos atacar", declarou no Parlamento.
O país báltico de 1,3 milhões de habitantes e que partilha uma fronteira com a Rússia tem-se revelado um fervoroso apoiante da Ucrânia na sequência da invasão militar russa de fevereiro de 2022, e emitido constantes apelos para um apoio militar internacional a Kiev.
O Partido popular conservador (EKRE), rival eleitoral de direta do Partido da reforma, fez campanha contra novas entregas de armamento à Ucrânia.
O EKRE obteve a segunda posição, com 16% dos votos, enquanto o partido da primeira-ministra garantiu cerca de 32% dos sufrágios.
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