"A reunião dos dirigentes da Quad não se irá realizar em Sydney na próxima semana", disse Albanese, em conferência de imprensa, sobre esta reunião que estava agendada para 24 de maio.
A decisão ocorre horas depois de a Casa Branca anunciar que Biden irá voltar a Washington no domingo, após participar na cimeira do G7 no Japão, devido às negociações sobre o limite da dívida dos Estados Unidos.
Antes de partir para o Japão, Biden encontrou-se com os líderes do Congresso norte-americano para tentar resolver a questão do teto da dívida e evitar um incumprimento inédito dos EUA.
Biden e o líder da Câmara dos Representantes, a câmara baixa do parlamento, o republicano Kevin McCarthy, nomearam emissários para negociar um acordo, algo que McCarthy disse "ser possível" até ao final da semana.
A dívida dos Estados Unidos atingiu em 19 de janeiro 31 biliões de dólares (28,5 biliões de euros), o limite máximo fixado para o Governo contrair empréstimos para se financiar.
Foram adotadas medidas temporárias para continuar a pagar, mas as negociações entre democratas e republicanos permanecem num impasse, com a oposição republicana a recusar aumentar o teto da dívida sem concessões.
O Departamento do Tesouro já tinha apontado a data de 01 de junho como provável para um eventual incumprimento da primeira economia mundial, uma situação inédita.
Atualmente, os republicanos controlam a Câmara dos Representantes e tentam forçar Biden a negociar cortes nos programas sociais como contrapartida para uma suspensão do teto da dívida.
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, instou na terça-feira o Congresso a chegar a um acordo com a administração liderada por Joe Biden sobre o teto da dívida dos Estados Unidos para evitar uma "catástrofe".
"Se o Congresso não abordar o limite da dívida, não haverá boas opções que o Tesouro ou o Governo possam usar para nos salvar de uma catástrofe", disse Yellen, num discurso durante uma reunião de banqueiros.
Yellen acrescentou que seria uma catástrofe "económica e financeira" que reverteria a recuperação económica alcançada nos últimos anos e que poderia mesmo levar os Estados Unidos a recuarem "ainda mais".
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