"Segundo os nossos dados, a liderança das Forças Armadas ucranianas está a planear lançar ataques contra o território da Federação Russa, incluindo a Crimeia", disse Shoigu, referindo-se à península que a Rússia controla desde 2014, mas de cuja soberania a Ucrânia não abdica.
O ministro advertiu que o uso deste tipo de armamento em áreas que teoricamente não se enquadram no que a Rússia chama de "operação militar especial" implicaria uma resposta imediata das forças russas.
O ministro russo frisou também que tal ofensiva, a acontecer, "confirmaria o envolvimento total dos Estados Unidos e do Reino Unido, fornecedores dos mísseis, no conflito", segundo a TASS.
Shoigu confirmou ainda a intensificação dos ataques ucranianos nas regiões de Donetsk e Zaporijia.
Moscovo estima que as forças ucranianas lançaram "263 ataques contra posições russas" desde 04 deste mês , embora o ministro tenha alegado que "o adversário não atingiu os seus objetivos", ao contrário do que é afirmado por Kyiv.
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